segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Rodrigo Domit - Bate Papo com o Autor


Rapidinha com Rodrigo Domit


- Filme? Tempos Modernos.
- Perfume? O das folhas de cravo da Índia.
- Ator? Júlio Adrião.
- Atriz? Denise Stoklos.
- Música? Primavera nos dentes.
- Um Sonho? Recheado de doce de leite!
- Um Lugar? Quero conhecer melhor o Brasil.
- Apelido? Joselito, entre outros...
- Amigos são... irmãos escolhidos a dedo.


Entrevista



(T.A) A partir de qual idade interessou-se pela escrita?
R. Domit: Desde sempre, mas não a sério. Quando garoto escrevia para divertir os amigos ou provocar suspiros nas amigas. Só em 2007, aos 23 anos, que eu comecei a pensar na literatura mesmo.


(T.A) Qual a sua maior inspiração para escrever?
R. Domit: Cenas do cotidiano. Coisas que acontecem por aí e que eu busco recortar e transformar. Há cenas, frases, rostos e detalhes que se desdobram em histórias inventadas, com um pé na realidade, mas com o outro lá longe...


(T.A)  Admira e/ou aprecia as obras de outro autor?
R. Domit: São diversos autores que admiro. Meus preferidos são Eduardo Galeano, Italo Calvino, José Saramago e Albert Camus. Entre os brasileiros, tenho grande apreço pelas poesias de Sérgio Bernardo e de Zeh Gustavo e pelas prosas de Benedito Costa.


(T.A) Qual o seu primeiro passo rumo ao reconhecimento? Foi fácil?
R. Domit: A Seleção no concurso Luiz Vilela em 2007 foi o primeiro passo. E os concursos literários continuam sendo passos rumo ao reconhecimento. Hoje sou reconhecido como um escritor, o que é bem diferente de ser um escritor reconhecido. Sou mais um entre anônimos, mas os concursos literários tem me alçado, degrau a degrau, nesta carreira longa e árdua. Nada vem fácil, ainda mais pra quem produz literatura no Brasil.  


(T.A) Imaginava um dia ser reconhecido como escritor?
R..Domit: Até 2007 eu nem imaginava ser escritor. E só passei a reconhecer-me como escritor e a preencher formulários como tal - no final de 2011, quando veio o segundo livro. Então não deu tempo para pensar nisso ainda.


(T.A) Qual a sensação ao descobrir que tinha talento?
R. Domit: Foi um processo longo de convencimento. As seleções em concursos literários é que me convenceram de que havia qualidade nos textos que eu produzia. A sensação é boa, mas não sei explicar; é bom demais ter seu esforço reconhecido, acho que a sensação é de missão cumprida.


(T.A)  Sua família tem lhe apoiado desde o princípio?
R. Domit: Sim. Sempre. Meus pais, irmãos e familiares dão todo o apoio. Quando arrisquei alguns passos, tive a certeza  de que essa rede de segurança estava pronta a amortecer uma possível queda.


(T.A) A escrita é sua profissão no momento?
R. Domit: Paralela, sim. Mas tenho um emprego durante a semana, de segunda a sexta para pagar as contas.



(T.A) Atualmente está a preparo de uma nova obra?
R. Domit: Estou com um nó na cabeça... Entre prosas e poesias, não sei para que lado vou.


(T.A) Após ser escritor mudou algo em sua vida além da rotina?
R. Domit: Tenho viajado um pouco mais, a trabalho, para os lançamentos, e conhecendo muito mais gente de todo o Brasil. A literatura é um criador de laços universal e, com as redes sociais, tudo fica ainda mais fácil- afinal, se a pessoa gosta de um texto e quer comentá-lo, eu, autor, estou ali, a um clique.


(T.A) O que diria aos escritores que não são reconhecidos e que não tiveram oportunidades para seguir carreira?
R. Domit: Acessem http://concursos-literarios.blogspot.com e tirem os textos da gaveta!
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P.S Taynara Almeida